Extrema falta de coragem

A semana acabando e ao mesmo tempo começando. Ciclo bom que me apavora. Principalmente quando todas as três pautas estão pela metade. Quer dizer, duas estão semi-terminadas, mas as fontes não me ajudam. As fontes de inspiração...

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E felicidade é encontrar na cozinha uma porção certinha de espaguete ao molho bolonhesa com soja em plena noite de domingo.

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E as palavras podiam ser mais simples. Eu digo isso agora que estou pensando em ser fotógrafa. Amanhã talvez eu seja jornalista de novo. Por hoje, eu sou artista, vou derramar bisnagas de tintas e fazer escola, vou modelar na argila e tacar na parede do condomínio, a própria interventora urbana encarnada. Vou descer ao estacionamento com meu pijaminha novo e virar performer. É, o tédio de um final de semana pode ser bem destruidor, ou não.

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Querendo férias. E fevereiro é tão legal, espero que chegue logo. E eu tenho que sair mais, ver mais filmes e ouvir mais músicas, conversar mais na calçada com os amigos durante a madrugada, ser menos cri-cri comigo, usar mais sombra no olho e um pouco mais de batom, ser mais legal, mas gentil mesmo, voltar pra academia e perder 10 kg. Ter menos vergonha de telefonar sem obrigação, só para saber como foi o dia. Abrir mais o coração, deixar de ser tão fechada, tão afeita a ser forte. Ser mulherzinha até que é bom e eu mataria por uma bolsa da Gucci. E a frase anterior é fruto de pura piada. Se fosse Chanel, eu poderia até pensar. Tenho que rir mais, me soltar mais, ser tão certinha às vezes nem parece ser bom. E tudo isso é para tentar esquecer de que eu preciso de 150 linhas até amanhã de manhã.